Bombeiros já apontaram falta de segurança no local; diariamente, mais de 3 mil pessoas circulam na unidade
Desde que foi inaugurado, o campus Guarulhos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) funciona sem o laudo de segurança contra incêndios, documento de segurança essencial para o uso e ocupação do imóvel. O Corpo de Bombeiros já apontou 18 itens a serem corrigidos no local – por onde circulam mais de 3 mil pessoas por dia, entre alunos, professores e funcionários -, mas nada foi feito.
A unidade localizada no bairro dos Pimentas, na periferia de Guarulhos, na Grande São Paulo, tem um histórico de problemas de infraestrutura. O campus tem seis cursos de graduação, que funcionam na Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, e oferece seis pós-graduações. A adequação dos itens de segurança só deve começar a ser realizada quando começarem as obras do novo prédio da unidade. A construção deve começar mais de um semestre depois de o contrato de R$ 51 milhões ter sido assinado. Toda a unidade será então transferida para um imóvel temporário, e a universidade gastará R$ 6 milhões de aluguel durante dois anos de obras. Segundo o jornal, um grupo de professores já defendeu a saída definitiva do local por causa da carência de serviços e dificuldade de acesso.
A reitora, Soraya Smaili, comentou a situação:
“Vamos atender à legislação, temos de readequar completamente todo o espaço, com mudanças para acessibilidade e contra incêndios, não só a obra do novo prédio.”
A universidade acaba de alugar por R$ 250 mil mensais um prédio no centro de Guarulhos para transferir a unidade durante a obra. O imóvel era de uma escola, o que facilita a adaptação, mas a universidade ainda terá de fazer reformas de adequações, cujo valor não foi revelado. Como as obras do novo prédio devem durar no mínimo dois anos, a universidade vai gastar ao menos R$ 6 milhões em aluguel.
Segundo a reitoria, o valor foi definido com base em laudo da Caixa Econômica Federal. A Universidade de Guarulhos (UnG) chegou a oferecer para a Unifesp um imóvel para abrigar a unidade sem custo, mas a instituição o considerou pequeno. A área do colégio alugado é de 14 mil m², enquanto a área oferecida tinha 2,9 mil m².
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo / AgênciaEstado / Portal Terra
Postado por: Eng. Rafael Burin Fávero